A escolha de um bom médico especialista em ortopedia menisco é fundamental para garantir a saúde e a qualidade de vida de um indivíduo diagnosticado com uma enfermidade ou um problema na região.
Dessa forma, antes de selecionar o profissional ideal, o paciente deve pesquisar sobre sua reputação no segmento, bem como sobre a infraestrutura do local e sobre os serviços prestados.
Onde encontrar um bom médico especialista em ortopedia menisco?
Se você deseja encontrar um ortopedista especialista em menisco e que seja referência na área, precisa, primeiramente, realizar um levantamento.
Este, por sua vez, deve conter o nome e as principais características dos profissionais presentes em sua região de interesse.
Para que você não precise passar por este processo - que pode ser complexo e demorado -, a principal recomendação é contar com a experiência da Clínica CORD, que oferece aos seus pacientes uma estrutura completa, bem como serviços de alta qualidade e profissionais capacitados e experientes. Conheça!
Ortopedia menisco: quando recorrer a essa especialidade?
A ortopedia menisco refere-se a uma área da ortopedia que previne, diagnostica e trata patologias relacionadas ao joelho, principalmente na área dos meniscos.
Assim como outras partes do nosso corpo, os joelhos são áreas fundamentais e que merecem toda a atenção. São eles que nos dão a estabilidade necessária para andar ou realizar os movimentos.
Portanto, quando existe alguma queixa de dor, desconforto ou fisgadas, é essencial a procura por um ortopedista.
O que são meniscos?
Os meniscos são estruturas dentro do joelho, compostas por uma matriz orgânica contendo colágeno (tipo 1), fibrócitos e fibroblastos, juntamente com uma grande proporção de água (cerca de 70%).
Essas estruturas são responsáveis principalmente pela absorção de impactos e adaptação do fêmur à tíbia.
Existem dois meniscos em cada joelho: um próximo à linha média do corpo chamado de MEDIAL e um do lado oposto chamado LATERAL.
O menisco adapta-se à anatomia óssea devido à sua forma achatada, com uma base reta que se encaixa precisamente na tíbia, e uma parte superior côncava que se ajusta perfeitamente aos côndilos femorais convexos.
Eles são importantes na fixação e estabilização meniscal e ainda desempenham outras funções como: estabilizador secundário do joelho, auxiliar nos movimentos e na dissipação do líquido sinovial, que é o “óleo” articular.
Quais as causas das lesões meniscais?
As lesões meniscais podem ser de causa traumática ou atraumática. Geralmente torções ou impactos laterais/mediais são os principais responsáveis por essas lesões.
Excesso de carga ou o processo natural de envelhecimento também podem causar danos degenerativos nos meniscos.
Uma das situações que mais se observa este tipo de lesão são em pacientes com lesões prévias no joelho, com instabilidade crônica (uma condição frequentemente vista após lesões do LCA).
Nestes casos ocorre uma sobrecarga principalmente do menisco medial na tentativa de impedir a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur.
Pacientes com desvios angulares no joelho (varo ou valgo) também podem apresentar lesões degenerativas.
Os sintomas característicos são:
- dor na interlinha articular (medial ou lateral);
- falseios ou bloqueios (podendo haver restrição para dobrar ou esticar o joelho);
- inchaços;
- dificuldade para realizar atividades físicas ou cotidianas.
O diagnóstico é clínico, composto pelo histórico da dor, característica dos sintomas do paciente e testes clássicos específicos, somado a um exame de imagem (RNM) complementar.
Qual o tratamento para os meniscos?
A terapia medicamentosa e fisioterápica formam a base deste tratamento. Caso haja um progresso, considerando sempre a opinião do paciente, é preciso implementar um programa de fortalecimento muscular contínuo. Já lesões mais intensas, que não funcionaram com tratamentos conservadores, devem ser tratadas por artroscopia.Nestas situações, é preciso avaliar a possibilidade de sutura do fragmento lesionado, o que temos tentado em quase 80% dos casos na CORD.
Isso imporá uma reabilitação mais longa ao paciente, porém oferecerá qualidade de vida útil e evitará o desenvolvimento de artrose precoce.
A soltura/lesões da raíz meniscal causa ao joelho um efeito semelhante ao da ausência de menisco devido à "expulsão" do menisco do seu local normal. Ou seja, aumento potencial de impacto, chegando a 300% dos valores normais.
Para resolver esse problema, é necessário recolocar a raiz do menisco no osso e reposicionar o próprio menisco.
Lesões tipo Rampa (Ramp Lesions), que são solturas posteriores devido lesão nos ligamentos menisco tibiais, também podem causar efeito semelhante, e devem ser reinseridas.
Nos casos de impossibilidade de sutura, deve-se realizar a excisão apenas do fragmento machucado, preservando ao máximo o restante do menisco.
A longo prazo, o procedimento será fundamental para evitar artrose e a curto prazo manterá a homeostasia articular.
Assim é como o Dr. Eduardo, especialista em cirurgia de joelho, analisa os casos de lesão de menisco dos pacientes da CORD.
Este pensamento também é usado em muitos centros de referência em medicina do esporte nos Estados Unidos conforme podemos observar em visitas a centros e apresentações em congressos.
